Detector de IA: 11 melhores ferramentas para checar conteúdo

Você se lembra quando ouviu falar em inteligência artificial pela primeira vez? E quando ficou sabendo da existência do ChatGPT?

Não deve fazer muito tempo. Há alguns anos o tema “inteligência artificial” era reservado a livros e filmes de ficção científica. E, num piscar de olhos, esse assunto está por todos os lados. A inteligência artificial, também chamada de IA (ou, na sigla em inglês, AI), está cada vez mais presente em nossas vidas, com muitos defensores, detratores e novidades que parecem surgir a cada dia. É um tópico quente especialmente no trabalho com textos. E isso às vezes faz com que seja muito difícil identificar quais conteúdos foram escritos por máquinas e quais foram redigidos por seres humanos de verdade.

Mas você sabia que existem detectores de IA, criados para classificar e avaliar textos, imagens e outros em busca de conteúdo gerado por inteligência artificial? Neste artigo, após comparar alguns deles, nós listamos as melhores ferramentas para identificar e analisar a probabilidade de um texto ter sido escrito por uma máquina.

O que é um detector de inteligência artificial?

Os usos atuais para a inteligência artificial são incontáveis. Desde edição de fotografias até análise de exames médicos, esses cérebros digitais têm ajudado no trabalho de muitas pessoas. Se você ainda não conhece o mais popular deles, este artigo conta tudo sobre o ChatGPT.

Porém, o uso da IA nem sempre é bem-vindo. Educadores, por exemplo, têm precisado adaptar seus métodos de avaliação para evitar que alunos entreguem textos escritos parcial ou totalmente por máquinas.

Na área de marketing, existem muitas aplicações interessantes para essa tecnologia – aqui no blog nós já falamos sobre o uso de IA em e-mails marketing e até listamos as melhores ferramentas de IA para a criação de conteúdos digitais. Mas o uso excessivo de IA pode prejudicar a sua comunicação com o cliente e até o seu alcance. O rankeamento de resultados de busca no Google, por exemplo, privilegia conteúdos originais e feitos por humanos.

Foto dos personagens Data e Geordi LaForge, da série Jornada nas Estrelas, fantasiados como Sherlock Holmes e Watson.
A série televisiva Star Trek há muito tempo já imaginava usos de IA – e até nos apresentou um personagem que estaria muito apto ao trabalho de identificar inteligências artificiais. Fonte: GettyImages

É aí que entram os detectores de inteligência artificial. Usando as bases de informações e o processamento de linguagem natural disponível para a IA atualmente, esse tipo de ferramenta analisa conteúdos e indica qual a probabilidade de terem sido escritos por uma máquina – alguns até apontam quais trechos parecem ter vindo de IA. Muitas empresas e profissionais os utilizam para ajudar a verificar a autenticidade de textos, e também o quanto a linguagem parece natural. Diferentemente dos detectores de plágio, os de IA não trabalham apenas com comparação entre textos já existentes, mas conseguem identificar quais tipos de texto as IAs atuais conseguem gerar.

Como funciona um identificador de IA?

Um detector de IA funciona com bases de dados de linguagem similares às usadas pelas próprias ferramentas de IA, que ele usa como referência para identificar textos escritos de maneira robótica. Mesmo sendo uma ferramenta igualmente digital, que não necessariamente compreende o conteúdo do texto, um detector de IA tem modos de descobrir se foi uma outra IA que gerou determinado texto.

Captura de tela de um desenho animado do Homem-Aranha, no qual duas réplicas desse mesmo herói apontam uma para a outra.
Inteligência artificial sendo usada para detectar o uso de inteligência artificial. Fonte: Divulgação

Entre outros critérios, essas ferramentas são capazes de detectar a previsibilidade de cada frase em um texto – como quando o teclado do seu celular já sugere qual palavra usar a seguir. Se as sequências de palavras usadas forem estatisticamente previsíveis, são altas as chances de esse conteúdo ter sido gerado por IA.

A complexidade da gramática e da linguagem, a repetição de vocabulário e a previsibilidade da estrutura do texto também são avaliadas. Textos gerados por IA não costumam ter uma conexão tão boa entre um parágrafo e outro, além de usarem estruturas gramaticais repetitivas.

A originalidade do conteúdo também é um fator. Exemplos específicos, pessoais e não óbvios são algo que uma IA não sabe utilizar em seus textos, que costumam ser mais genéricos. Por exemplo, se eu mencionar que aqui em casa deixo o microfone da Alexa desligado para ter a ilusão de privacidade, talvez esse detalhe pessoal te convença de que sou mesmo uma pessoa escrevendo este artigo.

Os 11 melhores verificadores de IA

Analisamos aqui os melhores detectores de IA disponíveis no mercado e listamos algumas características e funcionalidades de cada um deles:

GPTZero

Essa foi a plataforma que desenvolveu o primeiro detector de IA gratuito, em 2022. Hoje é uma ferramenta de fácil utilização em seu site que permite analisar gratuitamente textos de até 5.000 caracteres, e funciona em português.

Captura de tela da ferramenta GPTZero
Fonte: GPTZero

Entre os serviços pagos, há extensões para navegador e ferramentas específicas para a área da educação, que ajudam professores a entender melhor o uso que os estudantes têm feito de IA. Além disso, a plataforma desenvolveu o Human Writing Report, uma ferramenta para ajudar autores a deixar seus textos mais naturais. O arquivo é analisado em tempo real ao longo do processo de escrita, e é possível obter um certificado de que foi um humano que redigiu um texto.

Copyleaks

Captura de tela da ferramenta Copyleaks
Fonte: Copyleaks

Esta é uma ferramenta que pode ser usada no site ou a partir de uma extensão instalável no seu navegador, o que facilita a detecção de IA em textos da internet ou em ferramentas on-line de edição de textos, como o Google Docs.

Um de seus diferenciais é que o CopyLeaks é aplicável na área da programação, para detectar o uso de IA e potenciais plágios em códigos-fonte, além de fornecer alertas de uso de códigos licenciados.

A versão paga do CopyLeaks comporta mais de 30 idiomas, com diferentes níveis de precisão, sendo que em português a precisão é de 99%. Já a versão gratuita é, claro, mais limitada. Tem um curto limite diário de quantidade de palavras e não funciona para textos escritos em português.

Editpad

Print da interface do editpad, mostrando a porcentagem de conteúdo humano e artificial
Fonte: Editpad.

O Editpad AI Identifier é uma ferramenta fácil de usar que oferece detecção gratuita de conteúdo gerado por IA. Com sua interface direta, os usuários podem colar seu texto para receber uma análise rápida de probabilidade de se ele foi gerado por IA.

Este detector também destaca palavras ou frases específicas que ele identifica como provavelmente geradas por máquina, permitindo que os usuários editem essas seções para um toque mais humano. Além disso, o Editpad fornece várias opções de idioma, incluindo suporte para português, com alta precisão, mesmo que seja gratuito.

Esta ferramenta é particularmente popular entre educadores e criadores de conteúdo, pois oferece uma API que pode ser integrada a aplicativos para verificação automatizada de texto. A plataforma também fornece um serviço de detecção de plágio, tornando-a versátil para detecção de IA e verificações de originalidade.

OriginalityAI

Captura de tela da ferramenta OriginalityAI
Fonte: OriginalityAI

O OriginalityAI apresenta como diferencial a oferta de três opções de pacotes, com diferentes níveis de precisão e de falsos positivos, voltados para diferentes públicos. Ele conta com o pacote com um nível mais baixo de falsos positivos, recomendado para escritores, enquanto a opção com um nível mais alto de precisão é indicada para empresas que têm uma tolerância mais baixa ao risco de utilizar textos robóticos. É importante, portanto, saber qual seu perfil e quais suas necessidades na detecção de conteúdo gerado artificialmente.

A versão gratuita é bastante limitada, aceitando trechos curtos de texto e apontando apenas a porcentagem de probabilidade de terem sido escritos por IA. Para ter um teste completo, é preciso utilizar a versão paga. Esta oferece a opção de analisar sites inteiros de uma vez, além de ter uma ferramenta de “fact checking”, inclusive em português. Isso ajuda a livrar os textos de informações errôneas, sejam elas escritas por humanos ou por inteligências artificiais. Porém, o site avisa que a ferramenta é falha e que por vezes aponta informações erradas. Para um uso mais seguro, o melhor é pedir que essa ferramenta filtre possíveis informações erradas, mas depois fazer uma segunda verificação humana.

AI Detector Pro

Captura de tela da ferramenta AI Detector Pro
Fonte: AI Detector Pro

Além de detecção de IA, o AI Detector Pro oferece uma ferramenta de humanização de textos. Ou seja, ele faz uma análise do tom do texto para avaliar se, para um leitor humano, aquela linguagem parecerá robótica. Quando for o caso, ele aponta os trechos mais suspeitos do texto e oferece sugestões de frases alternativas que soem mais naturais.

A ferramenta de humanização funciona apenas para textos em inglês. A função simples de detecção de IA está disponível para o português, mas para testá-la, mesmo na versão gratuita, é preciso fazer um cadastro no site.

Hive AI

Captura de tela da ferramenta Hive AI
Fonte: Hive AI

Não apenas textos, mas também imagens, vídeos e áudios podem ser analisados com a ferramenta do Hive AI – seja com o software pago, seja com a extensão de navegador. Assim, é possível identificar facilmente se uma fotografia na internet é verdadeira ou se há chances de ter sido gerada a partir de alguma ferramenta de inteligência artificial. Além disso, a extensão indica quais foram as ferramentas provavelmente usadas para gerar aquele conteúdo.

Apesar de o site estar em inglês, sua demonstração simples e gratuita funciona para textos em português, e aponta quais os trechos com maior probabilidade de terem sido escritos por IA.

Detector Content at Scale

Logo da empresa Content at Scale
Fonte: Divulgação

Focada em rankeamento em sites de busca, a Content at Scale busca construir uma IA generativa cujo conteúdo pareça 100% humano. Sua ferramenta gratuita permite verificar se um texto foi criado por IA ou plagiado da internet, indicando porcentagens de probabilidade e destacando os trechos mais suspeitos. Na versão paga, o relatório é mais detalhado, inclusive apontando trechos potencialmente reescritos a partir de conteúdo alheio, e o usuário dispõe de ferramentas para humanizar a escrita e deixá-la mais natural.

ZeroGPT

Captura de tela da ferramenta ZeroGPT
Fonte: ZeroGPT

Sim, o nome é parecidíssimo com o do primeiro item desta lista — mas se trata de outra plataforma.

Como o nome já indica, essa ferramenta é especializada em produtos do Open AI, laboratório responsável pela criação do GPT-4 e do ChatGPT. A versão gratuita em seu site permite fazer a verificação de textos com até 15.000 caracteres, oferecendo a porcentagem e destacando os trechos que têm maiores chances de serem gerados por IA. Além disso, a página oferece outros serviços com IA, como um gerador de resumos e um tradutor automático. Mas é um site com muitos anúncios, o que gera bastante poluição visual para o usuário.

Na versão paga, é possível adquirir uma API de detector de IA. Isso é uma opção útil para a área de tecnologia de informação, pois programadores podem usá-la para desenvolver diversos tipos de aplicativos. Também foi implementada uma opção de usar as ferramentas do ZeroGPT via Whatsapp ou Telegram.

Captura de tela da ferramenta ZeroGPT para Whatsapp
Fonte: ZeroGPT

Writer

Captura de tela da ferramenta Writer
Fonte: Writer

Um dos serviços oferecidos pela plataforma paga Writer é a venda de uma API de detecção de IA para desenvolvedores de softwares. Mas a versão gratuita no site deles é o único detector que eles oferecem para textos em geral. Atualmente ela permite analisar textos de até 5.000 palavras, e o resultado é apenas a porcentagem de chances de o conteúdo ter sido gerado por uma máquina. Para verificar um texto, pode-se colar dentro da ferramenta ou, caso o texto esteja em um site, basta informar a URL para que a ferramenta faça a análise por si só. Porém, um aviso no site alerta que esse detector funciona melhor em inglês (sem informar porcentagens) e que eles não garantem a privacidade do conteúdo fornecido pelo usuário.

Smodin

Captura de tela da ferramenta Smodin
Fonte: Smodin

Assim como outros sites citados aqui, o Smodin oferece diversos serviços relacionados a inteligência artificial, mas o seu detector de conteúdo para textos é bastante simples. A versão gratuita pode ser utilizada algumas vezes por semana em português, sem que o usuário precise fazer um cadastro, e oferece um relatório com poucas informações: apenas a porcentagem de chance de uso de IA, e um destaque nas palavras mais previsíveis do texto, sem classificá-las.

Giant Language Model Test Room

Captura de tela da ferramenta GLTR
Fonte: GLTR

Completamente gratuita mas bastante limitada, essa ferramenta foi criada na universidade MIT, nos Estados Unidos, e seu código é aberto.

Usando um modelo mais simples de detecção de IA, o GLTR não oferece a porcentagem de chance de o texto ser robótico. Em vez disso, analisa apenas a previsibilidade de cada palavra com base na palavra anterior – e seu sistema foi treinado em 2019, com a IA GPT-2, o que o torna cada vez mais defasado. A partir dessa análise, ele oferece gráficos indicando a quantidade de palavras com maior ou menor previsibilidade. Esse teste pode ser feito no site da ferramenta, apenas com textos em inglês.

Fatores a serem considerados ao escolher o detector de IA

Com tantos detectores disponíveis, como escolher o melhor? Antes de mais nada, tenha em mente a aplicação que você precisa fazer dessa ferramenta. Seja para melhorar o rankeamento do seu site no Google, para humanizar textos gerados por IA ou para detectar o mau uso dessa tecnologia, existem opções adequadas para o seu trabalho. Listamos a seguir alguns critérios que podem ajudar nessa escolha.

Precisão

Os identificadores de IA funcionam com as mesmas bases de dados usadas pelas IAs generativas. Essas bases são criadas e treinadas por humanos, com a finalidade de tornar as IAs cada vez mais inteligentes. É claro que isso torna mais difícil o trabalho dos detectores de IA, por isso eles precisam estar em constante aprimoramento.

Uma das preocupações ao usar essas ferramentas é equilibrar sua taxa de precisão com a ocorrência de falsos positivos. Por vezes, acontece de os detectores apontarem como IA textos que sabemos ter sido escritos por humanos. Além de prejudicar o alcance do conteúdo, esse problema pode gerar acusações em falso dentro de empresas e instituições de ensino.

Por esses motivos, recomendamos verificar quais taxas de precisão e de falso positivo cada empresa promete.

Compatibilidade com modelos de IA

Assim como existem vários detectores de IA, diferentes laboratórios e empresas estão desenvolvendo seus próprios modelos de inteligência artificial. O processamento de informações e a base de dados de cada uma delas é diferente, o que faz com que haja pequenas ou grandes variações no conteúdo que geram.

A maioria dos detectores sabe identificar conteúdo gerado pelas principais IAs usadas no mercado: ChatGPT, GPT-4, Gemini, Claude. Uma lista precisa costuma aparecer no site de cada ferramenta.

Idiomas

Essa é uma questão crucial para quem trabalha com texto – a ferramenta escolhida precisa comportar o idioma no qual você escreve. Mesmo sendo tão elementar, às vezes é difícil avaliar esse aspecto ao visitar o site de cada ferramenta. Desenvolvidos, em sua maior parte, por empresas anglófonas, alguns desses sites não têm versão em português, ou têm uma versão que está apenas parcialmente traduzida ou com erros. É claro que isso pode afetar a credibilidade da ferramenta, mas recomendamos verificar a lista de idiomas comportados por ela e, acima de tudo, testar.

Captura de tela do filme Star Wars mostrando o droide de protocolo C-3PO.
Assim como na ficção científica, a linguagem pode ser uma barreira na comunicação com as máquinas – mas elas podem aprender!

Integração

Se você desenvolve seus próprios softwares e aplicativos, pode ter interesse em integrá-los a detectores de IA por meio de uma API. As APIs (sigla em inglês para Application Programming Interface) são conjuntos de protocolos que permitem integrar um software a outro. A maioria das empresas que listamos aqui oferecem APIs em seus pacotes pagos. Com isso, é possível que o aplicativo desenvolvido pela sua empresa utilize e ofereça as funções de detecção de IA e fact checking.  

Recursos extras

Como vimos nas ferramentas analisadas, alguns recursos especiais podem ser bastante úteis. Por exemplo, as extensões de detectores de IA para navegadores web. Com elas, fica mais rápido checar se um texto, uma foto ou até um vídeo é feito por IA, sem ter de sequer salvar o conteúdo – dá para verificar diretamente do site que você estiver consultando. Existem também recursos que sugerem maneiras de humanizar mais o seu texto, e até recursos que verificam se houve uso de IA em materiais mais específicos, como códigos-fonte.

A versão paga de algumas dessas ferramentas também permite o uso empresarial, por mais de um indivíduo, compartilhando as análises com outros usuários.

Escalabilidade

Na área de tecnologia, fala-se em escalabilidade como a capacidade de um sistema se expandir ou diminuir conforme as necessidades de um projeto. No caso dos detectores de IA usados para textos, essa necessidade está no limite de palavras ou caracteres que se pode analisar.

Todas as versões gratuitas das ferramentas que listamos aqui limitam a quantidade de texto a ser analisado. Nas versões pagas esse limite é maior, e em muitas delas o cliente contrata um pacote de créditos. Por exemplo, um pacote pode dar direito a analisar até 200 mil palavras por mês. É importante verificar esses limites e escolher um pacote que se adeque à quantidade de texto com a qual você costuma trabalhar.

Conformidade e privacidade

Talvez você já tenha ouvido falar em segurança de dados na internet, um assunto que se faz cada vez mais necessário. Com grandes empresas coletando e compartilhando dados de clientes e de quem visita seus sites, os famosos cookies, vários países precisaram regulamentar o uso que se faz dessas informações. No Brasil, esse controle é feito com base na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Ao escolher uma ferramenta de detecção de conteúdo gerado por IA, é importante se perguntar se seus dados serão protegidos. Quais são as garantias que cada plataforma usa para impedir o vazamento de dados pessoais e dos conteúdos inseridos para verificação?

Foto do fantoche da Vila Sésamo chamado de Cookie Monster, diante de uma mesa com um copo de leite e três cookies.
Inteligências humanas têm cada vez mais dificuldade de falar em cookies sem pensar neste personagem

Recursos de suporte

Por último, não se esqueça de levar em consideração os suportes oferecidos pela plataforma, pois você e sua equipe podem precisar dele quando tiverem algum problema ou dúvida. Antes de aderir a uma ou outra ferramenta de detecção de IA, vale a pena testar o suporte ao usuário, verificando se o site tem uma página de perguntas frequentes, se disponibiliza um e-mail ou chat para contato em caso de dúvidas, se essas respostas e ajuda estão disponíveis em português, etc. 

Conclusão

As tecnologias de inteligência artificial estão se desenvolvendo e sendo utilizadas como nunca antes, e a forma como lidamos com elas nos ambientes profissionais e acadêmicos ainda são alvo de discussões éticas e técnicas. Junto com ferramentas capazes de criar conteúdo, vemos também o surgimento de tecnologias feitas para detectar essas criações e diferenciar o que foi escrito, fotografado, desenhado, codificado por humanos ou por computadores.

Vimos que as ferramentas de detecção de conteúdo gerado por IA podem ser bastante úteis, tanto para combater esse modo de criação como para usá-lo sem prejudicar o alcance e a credibilidade do seu conteúdo. Os detectores variam quanto aos idiomas suportados, a quantidade de texto que analisam, a proteção de dados e, claro, a precisão de suas análises. Uma boa ideia é testar algumas dessas ferramentas e entender qual delas vai se adequar mais aos seus propósitos.

Artigo escrito por
Bárbara Prince
Apaixonada por comunicação escrita, me formei em Editoração na ECA-USP e há 15 anos sou editora de livros. Também ofereço cursos livres na minha área e, durante alguns anos, escrevi sobre minhas leituras no blog Sem Serifa. Amo ler, desenhar, jogar videogame e jogos de tabuleiro e passar tempo com meus 5 gatos.
Saiba mais Bárbara
Artigos mais recentes